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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Camilo Mota

Luar de Saquarema
ao amigo Gerson Valle

A lua tem júbilos de quem a retém
sem a morte pensar.
Breve companheira do céu, onde foram os namorados?
         — Para a noite longa passear,
         fazer carícias,
         esconder os prantos.
Lua entre ondas de branco desenhada em vago mar,
corre notícia de pescadores assombrados,
de noites sem afago, de prantos sem namorados.
         — Noite dessas vou armar rede
         à espera de todos os barcos
         que sumiram em vagas brancas de meu luar.
Corre, lua, corre, para dizer do outro lado do mundo
que o dia nasceu do lado de cá.
Volta, lua, volta, que eu também quero namorar. 

Leia mais,acesse:
http://www.revista.agulha.nom.br/cmota1.html#luar

 

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