Luar de Saquarema
ao amigo Gerson ValleA lua tem júbilos de quem a retém
sem a morte pensar.
Breve companheira do céu, onde foram os namorados?
— Para a noite longa passear,
fazer carícias,
esconder os prantos.
Lua entre ondas de branco desenhada em vago mar,
corre notícia de pescadores assombrados,
de noites sem afago, de prantos sem namorados.
— Noite dessas vou armar rede
à espera de todos os barcos
que sumiram em vagas brancas de meu luar.
Corre, lua, corre, para dizer do outro lado do mundo
que o dia nasceu do lado de cá.
Volta, lua, volta, que eu também quero namorar.
Leia mais,acesse:
http://www.revista.agulha.nom.br/cmota1.html#luar
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