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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Eco Desenvolvimento

Jovens do Sala Verde receberão cartilha sobre uso consciente de embalagens
Postado em Consumo Consciente em 06/01/2011 às 09h43
por Agência Brasil
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Sala Verde do Instituto de Pesquisa e Educação Ambiental Planeta Terra, em Itapeva (SP)/Foto: Divulgação
Os cerca de 350 espaços do projeto Sala Verde em todo o país vão receber a partir deste mês uma cartilha ambiental com informações sobre o consumo consciente e as possibilidades de reciclagem de embalagens. O material, que será distribuído pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), traz ainda atividades lúdicas específicas para o público infantil, como propostas de construção de brinquedos e objetos diversos com a utilização de embalagens usadas.
Criado em 2007 e coordenado pelo Departamento de Educação Ambiental do MMA, o projeto Sala Verde é uma iniciativa que prevê a formação de espaços, vinculados a instituições públicas ou privadas parceiras, onde são desenvolvidos programas e ações educacionais voltados à questão ambiental.
A implementação das Salas Verdes prevê a disponibilização de publicações especializadas sobre educação ambiental e outras questões centrais que afetam o dia-a-dia do planeta, como mudanças climáticas, energias renováveis, combate à desertificação, mitigação dos efeitos da seca, ecoturismo, gestão ambiental marinha e costeira, gestão de resíduos, gestão integrada de recursos hídricos e proteção à biodiversidade.
De acordo com Assunta Camilo, diretora do Instituto de Embalagens, responsável pela elaboração da cartilha intitulada Nós, as Embalagens e o Meio Ambiente, o objetivo é aproveitar a curiosidade natural das crianças para promover o uso consciente dos recursos naturais, incentivando o descarte responsável e minimizando os impactos ambientais por meio da informação.
“As crianças estão muito expostas a todo o tipo de notícias e elas já começam a se preocupar com essas questões [ambientais], afinal isso está muito mais relacionado ao futuro delas do que ao nosso”, ressaltou Assunta Camilo. “Elas estão curiosas e buscam informações, se não dermos as orientações de forma clara e correta podemos perder uma força importante, porque elas têm a capacidade de orientar também os pais e se mobilizam muito mais do que em idades mais avançadas”, explicou.
Segundo Assunta Camilo, entre as atividades propostas está a confecção de um posto de gasolina de brinquedo, kits de escritório, porta-lápis, entre outros, com o uso de embalagens. A cartilha também ensina os pequenos leitores a identificar as lixeiras de coleta seletiva.
Ao todo foram produzidos 30 mil exemplares que devem atender 300 mil crianças, não apenas nas salas verdes, mas também por meio da aquisição por escolas das redes privada e pública e da comercialização em redes de livrarias. A diretora do Instituto de Embalagens explicou que o material é impresso em papel reciclado, impermeável e de alta resistência, para que cada criança, após ler a cartilha, possa repassá-la a colegas.
Para o coordenador da Sala Verde do município fluminense de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, André Cavalcanti, o material poderá ser utilizado em diversos projetos desenvolvidos no local. “Além de serem disponibilizados na nossa pequena biblioteca, aberta à população, os livros podem servir de base para as iniciativas de educação ambiental que já desenvolvemos aqui, como o projeto Jovens Guardiões Ecológicos, que promove a consciência ambiental em jovens de comunidades carentes, no contraturno escolar, para eles sejam multiplicadores dos conceitos aprendidos”, destacou.
O Ministério do Meio Ambiente participou como consultor técnico no desenvolvimento das cartilhas. O Instituto de Embalagens, criado em 2005, é uma entidade que promove cursos e pesquisas e elabora publicações técnicas sobre o desenvolvimento e o uso consciente de embalagens.
créditos: link aqui

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