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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

retrospestiva 2010 - fontes alternativas de energia


EXCLUSIVO: Retrospectiva 2010 – Fontes alternativas de energia e debates sobre instalação de hidrelétricas

Em 2010 a China alcançou a terceira posição na produção mundial de energia eólica, chegando a 20 gigawatts. O país passou na frente da Espanha, mas manteve-se atrás dos Estados Unidos e da Alemanha.
O Brasil também aumentou sua capacidade de geração de energia eólica em 77%, conforme publicado em fevereiro. Com isso, o país passou a ter uma capacidade instalada de 606 megawatts, MW, contra os 341 MW de 2008.
Em fevereiro, também, o país registrou recorde de consumo de energia, chegando, no dia 4 a atingir a marca de 70.654 megawatts.
Em janeiro, durante inauguração da primeira termoelétrica do mundo a gerar energia elétrica a partir do etanol, Usina Termelétrica Juiz de Fora, a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que o Brasil pode ser o protagonista da produção de combustíveis de fontes renováveis do mundo.
Nos Estados Unidos duas pesquisas revelaram que bactérias geneticamente modificadas logo poderão ser mais importantes do que as plantas usadas para a produção de biocombustíveis. Em discurso, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que o país deve investir em energia limpa para estimular a criação de empregos.
No início de fevereiro o percentual obrigatório de mistura do álcool na gasolina passou a ser de 20%. A medida com validade por 90 dias, teve como objetivo segurar o preço nas bombas, devido a falta do produto. A chuvas no final de 2009 impediram a colheita da safra de cana.
Um acordo entre empresas, a prefeitura do Rio de Janeiro e o governo do estado permitiu a utilização do gás extraído do Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, para geração de energia pela Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras.
No Reino Unido, o esterco da cavalaria real recebeu novo destino. O Ministério da Defesa britânico, anunciou que as fezes de 170 animais da Tropa do Rei serão utilizadas para gerar bicombustível a partir de 2010.
Belo Monte
As discussões sobre Belo Monte se desenrolaram durante todo o ano. Em fevereiro foi publicado: “Ibama concede licença ambiental para Hidrelétrica de Belo Monte”.
Inicialmente, o leilão da Usina no Rio Xingú, foi marcado para março. Empresas privadas ameaçaram desistir da concorrência, moradores da região fizeram protestos. Em abril, o Ministério Público se manifestou e a Justiça Federal cancelou o leilão, remarcado para aquele mês. O presidente Lula avisou que mesmo sem a participação de empresas privadas, a Usina seria construída.
Em julho formou-se a sociedade criada para gerenciar a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, com 18 sócios. O grupo se comprometeu a iniciar a geração de energia elétrica em outubro de 2015. Em novembro o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, Cade, aprovou a formação do consórcio Norte Energia, que venceu o leilão para a construção e exploração da Usina.
Rio Madeira
As discussões sobre as Usinas do Rio Madeira também tiveram espaço. Em setembro, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou que as usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, devem entrar em operação um ano antes do previsto. A primeira no final de 2011 e a segunda no início de 2012.
Santo Antônio foi licitada em 2007 e terá 3.150 megawatts de capacidade instalada. Jirau, com capacidade de 3.300 MW, foi licitada em maio de 2008.
créditos: Ambiente Brasil Notícias

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