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A proteção das florestas, muitas vezes mal compreendida e, outras, até mesmo combatida, é o tema do livro Na floresta do bicho-preguiça. A obra explora a relação entre uma preguiça e o seu habitat, a floresta. Embora óbvia, a conexão direta entre a preservação dos animais e a conservação dos ambientes onde vivem não passa pela cabeça das pessoas. Muitas acham que esta preservação é importante, mas não conseguem ver que, sem as florestas, não há possibilidade dos animais sobreviverem.
O livro encantará as crianças, sem nenhuma dúvida. A floresta emerge quando ele é aberto e inclusive as máquinas que darão fim à floresta parecem simpáticas. O sucessivo encolhimento da floresta da preguiça transmite ao pequeno leitor uma noção da tragicidade do desmatamento e seu significado. Em tempos de debate sobre o Código Florestal e seu futuro, até os adultos terão oportunidade, de uma forma lúdica, de revisitar suas opiniões sobre a importância desses ecossistemas.
Ao lado do lançamento Na floresta do bicho-preguiça está a coleção Brasileirinhos, mais focada nos animais da fauna brasileira. Com textos de Lalau e ilustrações de Laurabeatriz, é formada por quatro livros que reúnem poemas sobre os animais, exploram suas características e falam dos ambientes onde vivem. Além desses, há o Diário de um papagaio, também dessa dupla inspirada, que mostra as ameaças à fauna da Mata Atlântica.
A conservação das florestas é um símbolo da manutenção da integridade dos processos ambientais. Não é suficiente, mas necessária e como símbolo desempenha um papel extremamente relevante. Ninguém tem dúvidas de que o apelo pela conservação da Amazônia ou da Mata Atlântica é muito mais forte do que o pelo Cerrado ou pela Caatinga.
Os livros infantis, como Na floresta do bicho-preguiça e Diário de um papagaio, têm uma função importante, sobretudo porque mostram a possibilidade de fazer diferente. Após a destruição completa da floresta da preguiça, alguém decide replantá-la. No caso de Diário de um papagaio, depois de voar por muitos lugares, ver caçadores e traficantes de animais atuando, o papagaio chega a um parque nacional, onde se sente protegido. Ou seja, em ambos os livros, as histórias revelam alternativas à destruição ambiental.
Crianças apaixonadas por nossos animais e nossas florestas podem se tornar adultos mais responsáveis e conscientes em relação a temas ambientais. E esses livros fazem, com certeza, parte da receita para isso.
A proteção das florestas, muitas vezes mal compreendida e, outras, até mesmo combatida, é o tema do livro Na floresta do bicho-preguiça. A obra explora a relação entre uma preguiça e o seu habitat, a floresta. Embora óbvia, a conexão direta entre a preservação dos animais e a conservação dos ambientes onde vivem não passa pela cabeça das pessoas. Muitas acham que esta preservação é importante, mas não conseguem ver que, sem as florestas, não há possibilidade dos animais sobreviverem.
O livro encantará as crianças, sem nenhuma dúvida. A floresta emerge quando ele é aberto e inclusive as máquinas que darão fim à floresta parecem simpáticas. O sucessivo encolhimento da floresta da preguiça transmite ao pequeno leitor uma noção da tragicidade do desmatamento e seu significado. Em tempos de debate sobre o Código Florestal e seu futuro, até os adultos terão oportunidade, de uma forma lúdica, de revisitar suas opiniões sobre a importância desses ecossistemas.
Ao lado do lançamento Na floresta do bicho-preguiça está a coleção Brasileirinhos, mais focada nos animais da fauna brasileira. Com textos de Lalau e ilustrações de Laurabeatriz, é formada por quatro livros que reúnem poemas sobre os animais, exploram suas características e falam dos ambientes onde vivem. Além desses, há o Diário de um papagaio, também dessa dupla inspirada, que mostra as ameaças à fauna da Mata Atlântica.
A conservação das florestas é um símbolo da manutenção da integridade dos processos ambientais. Não é suficiente, mas necessária e como símbolo desempenha um papel extremamente relevante. Ninguém tem dúvidas de que o apelo pela conservação da Amazônia ou da Mata Atlântica é muito mais forte do que o pelo Cerrado ou pela Caatinga.
Os livros infantis, como Na floresta do bicho-preguiça e Diário de um papagaio, têm uma função importante, sobretudo porque mostram a possibilidade de fazer diferente. Após a destruição completa da floresta da preguiça, alguém decide replantá-la. No caso de Diário de um papagaio, depois de voar por muitos lugares, ver caçadores e traficantes de animais atuando, o papagaio chega a um parque nacional, onde se sente protegido. Ou seja, em ambos os livros, as histórias revelam alternativas à destruição ambiental.
Crianças apaixonadas por nossos animais e nossas florestas podem se tornar adultos mais responsáveis e conscientes em relação a temas ambientais. E esses livros fazem, com certeza, parte da receita para isso.
*Nurit Bensusan é bióloga e escritora. Assina o blog Nosso Planeta,
no Globo Online, livros de popularização da ciência e recentemente
lançou a Biolúdica, oficina de criação de jogos com temas biológicos.
no Globo Online, livros de popularização da ciência e recentemente
lançou a Biolúdica, oficina de criação de jogos com temas biológicos.
- créditos link aqui.
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