O campo era verão e era a alegria.
O campo estava longe e muito só. Espraiado entre sangas e coxilhas, rodeado de azul-celeste, o campo era cor, calor e canto. Viver feliz sem tempo, isso era o campo.
Quando terminavam as aulas eu me transformava num redemoinho de urgências angustiosas.
- Onde está a caixinha com as linhas de pescar? E a minha bóia azul? E a amarela?
Remexia em caixas e caixões e daquela confusão iam saltando anzóis, velhos bodoques, chumbadas, uma arapuca, canivete e até cola de pegar passarinho.
Com a roupa eu não me importava. Coisa de mulher. E mamãe, a pobre, corria atrás de camisas, calças, providenciava um par de alpargatas novas e insistia com o casaco, “imagina se refresca”...continue lendo,acesse:
http://pedrolusodcarvalho.blogspot.com/2010/11/conto-julian-murguia-o-campo.html
2 comentários:
Telma,
Julián Murguía, é, sem dúvida, um dos escritores que representam a melhor literatura do Uruguai. Por isso, recomendo a leitura de seus livros.
Parabéns, Telma, por também contribuir pela divulgação da obra do escritor.
E agradeço pela gentileza de transcrever do meu blog (Veredas) o conto "O campo", e as referências que faço sobre Julián Murguía.
Abraços,
Pedro.
Obrigada ,Prezado Pedro Luso.
O seu blog é ótimo !! meus parabéns,Transcreverei sempre ...
Feliz 2011 para a família Porto - alegrense, abraços,Telma.
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