Sugestões para evitar os impactos de deslizamentos
A tragédia que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro teve proporções terríveis. O Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres da Organização das Nações Unidas (ONU), sediada na Bélgica, classificou o desastre natural e social da Região Serrana do Rio de Janeiro entre os dez piores deslizamentos do mundo nos últimos 111 anos. Este também foi considerado o segundo maior do mundo no último ano, o terceiro maior da década e o pior de toda a história do Brasil.
Além dos números e dados estatísticos, o sofrimento das pessoas que perderam suas famílias, suas casas e seus bens, é incomensurável.
Porém, a sociedade civil se mostrou mais uma vez solidária com o drama de seus compatriotas. Muitas doações foram feitas e muitos voluntários ajudaram e continuam ajudando as vítimas a reconstruir suas vidas.
Ainda há muito que fazer pela região, mas é importante que se aprenda com os erros para que no futuro desastres naturais dessa proporção não deixem um rastro de tantas vítimas e desabrigados. Por isso o Green Nation preparou essa dica com formas de evitar danos e perdas em casos como esse.
Se você já mora em local de risco é bom ficar atento aos sinais que indicam algum perigo:
Observe no terreno se árvores, postes ou muros estão com alguma inclinação anormal.
Observe rachaduras, trincas ou saliências no chão ou nas paredes.
Observe se o local tem água mais barrenta que o normal. Pode ter algum cano com vazamento e infiltrando-se pelo terreno.
Caso algum desses sinais for constatado, saia imediatamente do local; procure abrigo em lugares sem perigo de deslizamento; informe a Defesa Civil. Ligue 199.
Se você mora em morro ou encosta e não tem possibilidade de se mudar para um lugar mais seguro, existem algumas prevenções que podem ser tomadas:
Plante grama e capim nas encostas do terreno. As raízes penetram no solo, evitando assim seu desmoronamento.
Evite plantar bananeiras e árvores grandes como manga, mamão, abacate, entre outras. Elas acumulam muita água no solo e podem provocar deslizamentos de terra.
Evite também cortes e aterros nas encostas para não enfraquecer o terreno.
Nunca construa próximo a barrancos. Quanto maior for a distância que você deixar, maior será a segurança para a sua moradia.
Lembre que o lixo jogado nas encostas acumula água. Isso vai deixá-lo mais pesado e, se escorregar, vai arrastar o solo junto com ele.
Nunca jogue água de pia, tanque ou chuveiro nas encostas. Além de ser errado e contaminar o solo, umedece a área e aumenta o risco de deslizamento. Nesse caso, o melhor a fazer para a prevenção é instalar canaletas ou tubos para o escoamento dessas águas usadas.
No site do Corpo de Bombeiros também encontramos algumas dicas:
Convença as pessoas que moram nas áreas de risco a saírem de casa durante as chuvas;
Se você observar o aparecimento de fendas, depressões no terreno, rachaduras nas paredes das casas, inclinação de tronco de árvores, de postes e o surgimento de minas d’água, avise imediatamente a Defesa Civil;
Em casos de deslizamento, avise imediatamente a Defesa Civil do seu município pelo telefone 199 e ao Corpo de Bombeiros pelo telefone 193, além de alertar o máximo de pessoas que moram no local de risco. Afaste-se e mantenha os outros afastados, tendo em vista que poderão ocorrer novos deslizamentos;
Não se arrisque sem necessidade, não entre no local do deslizamento, somente pessoas especializadas em salvamento podem entrar;
Não permita que crianças e parentes entrem no local do deslizamento;
Não conteste as orientações do Corpo de Bombeiros.
Também é importante lembrar que os deslizamentos geralmente acontecem em série, portanto, não insista em permanecer no local onde ocorreu o primeiro deslizamento.
Além dos números e dados estatísticos, o sofrimento das pessoas que perderam suas famílias, suas casas e seus bens, é incomensurável.
Porém, a sociedade civil se mostrou mais uma vez solidária com o drama de seus compatriotas. Muitas doações foram feitas e muitos voluntários ajudaram e continuam ajudando as vítimas a reconstruir suas vidas.
Ainda há muito que fazer pela região, mas é importante que se aprenda com os erros para que no futuro desastres naturais dessa proporção não deixem um rastro de tantas vítimas e desabrigados. Por isso o Green Nation preparou essa dica com formas de evitar danos e perdas em casos como esse.
Se você já mora em local de risco é bom ficar atento aos sinais que indicam algum perigo:
Observe no terreno se árvores, postes ou muros estão com alguma inclinação anormal.
Observe rachaduras, trincas ou saliências no chão ou nas paredes.
Observe se o local tem água mais barrenta que o normal. Pode ter algum cano com vazamento e infiltrando-se pelo terreno.
Caso algum desses sinais for constatado, saia imediatamente do local; procure abrigo em lugares sem perigo de deslizamento; informe a Defesa Civil. Ligue 199.
Se você mora em morro ou encosta e não tem possibilidade de se mudar para um lugar mais seguro, existem algumas prevenções que podem ser tomadas:
Plante grama e capim nas encostas do terreno. As raízes penetram no solo, evitando assim seu desmoronamento.
Evite plantar bananeiras e árvores grandes como manga, mamão, abacate, entre outras. Elas acumulam muita água no solo e podem provocar deslizamentos de terra.
Evite também cortes e aterros nas encostas para não enfraquecer o terreno.
Nunca construa próximo a barrancos. Quanto maior for a distância que você deixar, maior será a segurança para a sua moradia.
Lembre que o lixo jogado nas encostas acumula água. Isso vai deixá-lo mais pesado e, se escorregar, vai arrastar o solo junto com ele.
Nunca jogue água de pia, tanque ou chuveiro nas encostas. Além de ser errado e contaminar o solo, umedece a área e aumenta o risco de deslizamento. Nesse caso, o melhor a fazer para a prevenção é instalar canaletas ou tubos para o escoamento dessas águas usadas.
No site do Corpo de Bombeiros também encontramos algumas dicas:
Convença as pessoas que moram nas áreas de risco a saírem de casa durante as chuvas;
Se você observar o aparecimento de fendas, depressões no terreno, rachaduras nas paredes das casas, inclinação de tronco de árvores, de postes e o surgimento de minas d’água, avise imediatamente a Defesa Civil;
Em casos de deslizamento, avise imediatamente a Defesa Civil do seu município pelo telefone 199 e ao Corpo de Bombeiros pelo telefone 193, além de alertar o máximo de pessoas que moram no local de risco. Afaste-se e mantenha os outros afastados, tendo em vista que poderão ocorrer novos deslizamentos;
Não se arrisque sem necessidade, não entre no local do deslizamento, somente pessoas especializadas em salvamento podem entrar;
Não permita que crianças e parentes entrem no local do deslizamento;
Não conteste as orientações do Corpo de Bombeiros.
Também é importante lembrar que os deslizamentos geralmente acontecem em série, portanto, não insista em permanecer no local onde ocorreu o primeiro deslizamento.
O site Planeta Sustentável divulgou uma lista com 8 soluções para evitar que o desastre natural vire uma tragédia social:
1. Mapear Áreas de Risco:
Existe um consenso de que o primeiro e o mais básico passo para a prevenção de tragédias desencadeadas por desastres naturais é traçar um retrato das áreas mais vulneráveis de cada cidade - fruto de um levantamento topográfico de altíssima precisão e de uma minuciosa pesquisa de campo empreendida por geólogos. Só com isso é possível saber onde as pessoas podem morar em segurança e de onde elas devem sair.
2. Fiscalizar a ocupação irregular do solo:
O Código Florestal proíbe construções em topo de morros, em encostas com inclinação superior a 45 graus e a menos de 30 metros de distância do leito dos rios - só que é amplamente desrespeitado no território nacional.
3. Remoções em áreas de risco:
A cada nova tragédia, a imagem da água arrastando barracos morro abaixo lança luz sobre a ocupação irregular de encostas. Para evitar essas cenas, as famílias devem ser retiradas e realocadas pela prefeitura.
4. Contenção de encostas:
Caso na serra fluminense houvesse obras de contenção de encostas em extensão e qualidade suficientes, os deslizamentos teriam sido minimizados - poupando centenas de vidas.
5. Construções mais seguras:
Criar regras para a construção de casas e prédios é atribuição de cada município brasileiro. Espantosamente, na Região Serrana do Rio não existem leis a respeito.
6. Sistema eficaz de radares:
É preciso investir para ter algo como os Estados Unidos, onde há uma rede de 155 radares interligados - todos com a avançada tecnologia Doppler, que permite estimar a direção e a velocidade dos ventos antevendo com precisão o local e a intensidade das precipitações.
7. Alertas de emergência
Faltam às cidades serranas - assim como à maioria dos municípios brasileiros - sistemas de alarme para avisar a população em situações de perigo.
8. Coordenação de ações
Para oferecer resposta imediata depois de uma tragédia já consumada, é necessário que os principais órgãos públicos da cidade já estejam previamente integrados e obedeçam a protocolos estabelecidos para situações de emergência.
(confira as soluções na íntegra no site Planeta Sustentável)
Se você sabe outras dicas que podem ajudar a prevenir e evitar tragédias como a da região serrana, não perca tempo, colabora com o Green Nation, comente e divulgue boas ideias.
Existe um consenso de que o primeiro e o mais básico passo para a prevenção de tragédias desencadeadas por desastres naturais é traçar um retrato das áreas mais vulneráveis de cada cidade - fruto de um levantamento topográfico de altíssima precisão e de uma minuciosa pesquisa de campo empreendida por geólogos. Só com isso é possível saber onde as pessoas podem morar em segurança e de onde elas devem sair.
2. Fiscalizar a ocupação irregular do solo:
O Código Florestal proíbe construções em topo de morros, em encostas com inclinação superior a 45 graus e a menos de 30 metros de distância do leito dos rios - só que é amplamente desrespeitado no território nacional.
3. Remoções em áreas de risco:
A cada nova tragédia, a imagem da água arrastando barracos morro abaixo lança luz sobre a ocupação irregular de encostas. Para evitar essas cenas, as famílias devem ser retiradas e realocadas pela prefeitura.
4. Contenção de encostas:
Caso na serra fluminense houvesse obras de contenção de encostas em extensão e qualidade suficientes, os deslizamentos teriam sido minimizados - poupando centenas de vidas.
5. Construções mais seguras:
Criar regras para a construção de casas e prédios é atribuição de cada município brasileiro. Espantosamente, na Região Serrana do Rio não existem leis a respeito.
6. Sistema eficaz de radares:
É preciso investir para ter algo como os Estados Unidos, onde há uma rede de 155 radares interligados - todos com a avançada tecnologia Doppler, que permite estimar a direção e a velocidade dos ventos antevendo com precisão o local e a intensidade das precipitações.
7. Alertas de emergência
Faltam às cidades serranas - assim como à maioria dos municípios brasileiros - sistemas de alarme para avisar a população em situações de perigo.
8. Coordenação de ações
Para oferecer resposta imediata depois de uma tragédia já consumada, é necessário que os principais órgãos públicos da cidade já estejam previamente integrados e obedeçam a protocolos estabelecidos para situações de emergência.
(confira as soluções na íntegra no site Planeta Sustentável)
Se você sabe outras dicas que podem ajudar a prevenir e evitar tragédias como a da região serrana, não perca tempo, colabora com o Green Nation, comente e divulgue boas ideias.
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