Funai interdita área no Pará que pode abrigar índios isolados
A Fundação Nacional do Índio (Funai) vai restringir, por dois anos, a entrada de pessoas na Terra Indígena Ituna/Itatá, no Pará. O objetivo é fazer estudos sobre a presença de grupos indígenas isolados entre os rios Xingu e Bacajá. Apenas funcionários do órgão estão autorizados a entrar na área.
A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (12). Funcionários da Funai vão fazer estudos preliminares, com base em expedições de rotina e relatos de indígenas e moradores das proximidades, que indicam a presença de índios isolados na região. De acordo com o órgão, é necessário fazer uma interdição administrativa da área para garantir a segurança dos funcionários e proteger esses grupos, que não mantém contato com a chamada civilização.
Há 67 referências de índios isolados em todo o Brasil. Na região paraense interditada, além dos índios não contatados, vivem comunidades Araweté, Apiterewa, Asuriní e Xikrin. Atualmente, na Funai, 12 Frentes de Proteção Etnoambiental trabalham exclusivamente com índios isolados e recém contatados em todo o país.
Essas frentes atuam em regiões onde existem referências de índios isolados, desenvolvem atividades de pesquisa de campo para conhecimento das áreas de ocupação e faz levantamentos etno-históricos para dimensionar e identificar o território desses povos indígenas. Ainda há programas de proteção, vigilância e fiscalização da terra indígena, além de ações preventivas nas áreas de saúde e educação. (Fonte: Agência Brasil)
A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (12). Funcionários da Funai vão fazer estudos preliminares, com base em expedições de rotina e relatos de indígenas e moradores das proximidades, que indicam a presença de índios isolados na região. De acordo com o órgão, é necessário fazer uma interdição administrativa da área para garantir a segurança dos funcionários e proteger esses grupos, que não mantém contato com a chamada civilização.
Há 67 referências de índios isolados em todo o Brasil. Na região paraense interditada, além dos índios não contatados, vivem comunidades Araweté, Apiterewa, Asuriní e Xikrin. Atualmente, na Funai, 12 Frentes de Proteção Etnoambiental trabalham exclusivamente com índios isolados e recém contatados em todo o país.
Essas frentes atuam em regiões onde existem referências de índios isolados, desenvolvem atividades de pesquisa de campo para conhecimento das áreas de ocupação e faz levantamentos etno-históricos para dimensionar e identificar o território desses povos indígenas. Ainda há programas de proteção, vigilância e fiscalização da terra indígena, além de ações preventivas nas áreas de saúde e educação. (Fonte: Agência Brasil)
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