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domingo, 9 de janeiro de 2011

Linguagem das folhas

Qual é o fim da "História destas abelhas"?

Para quem já viu o filme "Bee - A história de uma abelha" da DreamWorks, o que vou escrever agora vai parecer um bocado irreal. Para quem não viu o filme, deixem-me esclarecer-vos: o filme retrata uma revolução das abelhas porque os humanos lhes retiraram o mel, e com essa revolução (onde todas as abelhas se recusam a produzir mais mel) o mundo ressente-se passando a ficar sem flores e mesmo até sem cores. O que se passa nos nossos dias não é assim tão diferente.
É sabido a importância das abelhas: uma vez que polinizam as flores, são responsáveis pelo crescimento dos frutos, delas também depende o crescimento dos legumes, de nozes, óleos e do algodão. Mas mesmo sabendo a importância das abelhas parece que os humanos - muitas das vezes - não as respeitam, facto que é apoiado pelo decréscimo das quatro espécies mais comuns e importantes para o funcionamento da biosfera em cerca de 96% e pelo facto de os seus limites geográficos terem sido contraídos de 23 a 87%. E porque é que isto se passa? Os cientistas têm lutando para obter respostas. Alguns estudos afirmam que o declínio pode ser devido a uma combinação de factores, incluindo doenças, perda de habitat e de produtos químicos tóxicos. Mas uma nova pesquisa descobriu fortes evidencias que culpavam pesticidas neonicotinóides. Em França, Itália, Eslovénia e mesmo a Alemanha, proibiu um dos assassinos de abelhas, um dos principais a ser fabricado: Bayer. Porém, a Bayer continua a exportar o seu veneno em todo o mundo.
O que se pode fazer é tentar com que esta palavra chegue inicialmente à Europa e aos USA, a partir daí será mais acessível para o resto do mundo. Contudo, não vai ser fácil, um documento vazado mostra que a EUA Agência de Protecção Ambiental sabia sobre os perigos do pesticida, mas ignorou-os. O documento diz que o "altamente tóxico" produto da Bayer é uma "preocupação grande risco para os insectos não-alvo [as abelhas]". Assim o que há a fazer por enquanto é construir um buzz gigante global que apela à UE e aos EUA para proibir estes produtos químicos do assassino e salvar as abelhas e os alimentos. Para isso, basta assinar esta petição e divulgar isto o mais depressa possível antes que a consequência do desenho animado, passe para a vida real.

Pelas Árvores das Nossas Cidades

Apresentovos o grupo anti-arboricida


Grupo Anti-Arboricida - O grupo Anti-Arboricida foi criado por voluntários do Núcleo Regional do Porto da Quercus, em sequência dos crescentes abates de árvores a que se tem assistido, em zonas urbanas. Tendo como principal objectivo agilizar a reacção do Núcleo do Porto aos eventuais abates de árvores, o Grupo Anti-Arboricida pretende também sensibilizar a população e as autoridades do Distrito do Porto para esta temática. Para que este objectivo seja alcançado foram criados vários sub-grupos de trabalho em diferentes vertentes:

Legislação e boas práticas - Este sub-grupo está orientado para a análise à legislação vigente e para a elaboração de propostas de boas práticas na gestão, preservação e abate de árvores em centros urbanos. Pretende também criar as condições necessárias para dar resposta às várias denúncias de abates de árvores na área a Metropolitana do Porto.

Sensibilização - Sub-grupo dedicado à promoção de uma maior consciencialização da importância da árvores nas cidades por parte da população e autoridades locais. Para isto, pretende desenvolver projectos/actividades de sensibilização e material didáctico direccionado para as escolas e população em geral.

Comunicação / Website - Recentemente criado, o site Anti-Arborícida permitirá: estabelecer uma maior interacção e sinergias entre os interessados no tema, divulgar notícias relacionadas com este tema e promover o trabalho desenvolvido pelo grupo. 
créditos : blog linguagem das Folhas, link aqui.

ver o site aqui.

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