Papel X planta = mercado
Agora, envelopes, convites, cartões de visita podem ser feitos com um papel que contém grãos. Enterrando e regando os pedacinhos do papel picado, as plantas crescem. A coordenadora do Projeto Tear, Valéria Bianchini destacou “A ideia é de ser um papel que, em contato com o solo, se decomponha mais facilmente no meio ambiente e possa germinar”. Com fibras de alface e beterraba, por exemplo, é possível fazer belos papéis do tipo. Depois, é só acrescentar os grãos à mistura e deixar o material secar. No caso da grama, as primeiras folhinhas podem despontar em dez dias. “O papel semente trabalha com a questão do consumo responsável. E, por ser reciclado, ele se decompõe mais rápido”, disse Rosimeire de Almeida, monitora do Projeto Tear.
A novidade é recente no mercado brasileiro. Não tem mais de dois anos. Dessa forma, pelo menos, temos a chance do papel não virar resíduo. Há a possibilidade até mesmo de se criar uma hortinha. Quem gosta de hortaliças, por exemplo, em vez de jogar o papel fora, deve enterrá-lo e regá-lo. Dali, vão brotar pés de rúcula, agrião, salsinha e manjericão. No entanto somente as sementes mais resistentes e pequenas podem ser misturadas ao papel. Quem sabe esse “encantamento” em ver brotar vida de um simples papel se torne uma grande corrente em favor do meio ambiente.
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