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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Gastronomia

Guia Carioca da Gastronomia de Rua: sabores do asfalto

A comida de rua é capítulo importante na cultura gastronômica de toda cidade. Seja no nosso quintal ou em incursões por terras estrangeiras, em algum momento, nem que seja entre um passo apressado e outro, a gente acaba se rendendo, parando num quiosque ou numa carrocinha e cedendo ao “comer rápido e barato”. O que não significa, necessariamente, comer mal. O meu repertório é vasto, como imagino deva ser o de muitos dos leitores: de crepes em Paris a cachorros-quentes em Nova Iorque, passando por muitos pastéis de feira no Rio de Janeiro.  Nem sempre me dei bem. Porque a verdade é que os sabores das ruas, das praças, das vielas mundo afora têm lá os seus segredos. É preciso tempo, dedicação e algum talento pra decifrá-los. E foi isso que Sérgio Bloch fez com as ruas o Rio. Mapeou as esquinas da cidade e reuniu num guia as suas predileções.
O gostoso é folhear o livro e dar de cara com lugares que, de certa forma, fazem parte da vida da gente. Qual não foi a minha surpresa ao esbarrar com o pastel do Oswaldo, em cuja barraquinha no Leblon meu marido bate ponto, religiosamente, toda quinta-feira. Já o acompanhei algumas vezes, mas, confesso, não sou tão fiel quanto ele, que, fica inconsolável se começar o dia sem aquele pastel…
Estão lá também os picolés do Morais, cuja fama eu já conhecia muito antes de experimentar, de tanto ouvir, desde criança, minha mãe falar no famoso sorveteiro dos tempos da sua adolescência.
E lá encontrei, ainda, uma série de lugares que figuram na minha lista de pendências com a cidade, como o famosíssimo cachorro-quente do Oliveira e os acarajés da Nega Teresa.
Enfim, agora é fazer o que Sérgio Bloch espera de nós: botar o guia debaixo do braço e sair por aí.
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