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domingo, 10 de abril de 2011

Agroecologia

Redes de Agroecologia da Amazônia se reunem em Santa Maria do Pará para debater metodologia de disseminação de conhecimentos agroecológicos, com enfoque de gênero

Lideranças de Redes e Organizações que promovem a Agroecologia na Amazônia, que compõem a Rede de Agroecologia da Amazônia (ANA AMAZÔNIA\PRODIAS-Programa de Diálogo e Intercâmbio em Agricultura Sustentável), se reuniram dia 4 de abril, em Santa Maria do Pará,  na Associação de Desenvolvimento Comunitário (ADESC), no Nordeste Paraense, para debater os avanços e desafios do movimento agroecológico na Região e planejar estratégias de visibilidade, disseminação e intercâmbios de conhecimentos sustentáveis entre camponeses (as), agricultores (as) quebradeiras de coco babaçu, quilombolas, indígenas,  produtoras de plantas medicinais, artesãs. 

Participaram cerca de 20 pessoas do Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA), Associação Paraense de Apoio às Comunidades Carentes (APACC), Associação Agroecológica TIJUPÁ, Federação de Órgãos Para Assistência Social e Educacional (FASE-AMAZÔNIA), Movimento Interestadual de Quebradeira de Coco Babaçu (MIQCB-MA), Rede de Agroecologia do Maranhão (RAMA), Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Rede de Agricultores Tradicionais da Amazônia (REATA), Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária (CEAPAC-Santarém), de Associações de Mulheres de vários municípios paraenses. 
Nesta reunião, as organizações e redes se comprometeram em enviar informações (fotos, textos e ou vídeos) das experiências sustentáveis locais para compor o Banco de Dados  Agroecologia em Rede da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e um catálogo virtual que está sendo construído pelas redes e organizações.

Este encontro teve o apoio do Projeto Mulheres do Campo, executado em parceria pela APACC e MMNEPA, com a Coordenação Geral da Pão Para o Mundo e financiamento da União Europeia.
*No ano 1993, a Pão Para o Mundo (PPM) iniciou um processo de diálogo e assessoria na América Central, para o fomento da segurança alimentar e da proteção do meio ambiente através da agricultura sustentável. Este processo, que hoje é conhecido como “Programa de Intercambio, Diálogo y Asesoría en Agricultura Sostenible y Seguridad Alimentaria" (PIDAASSA), foi expandido para  11 países da América Latina e Caribe. Com o Projeto Mulheres do Campo este processo é ampliado para a Amazônia brasileira.




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