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quinta-feira, 5 de maio de 2011

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Argentino constrói casas com seis milhões de garrafas de vidro

Postado em 05/05/2011 ás 10h53
A casa de garrafas 'pode ser uma solução para o problema de moradia. É muito mais barato que uma casa de tijolos' (Imagem: Leo Vaca/Clarín.com)
 
Vinte e um anos e seis milhões de garrafas foram as coisas necessárias para que o argentino Rubén Tito Ingenieri pudesse construir uma casa grande e sustentável. O fato de morar próximo a uma cervejaria influenciou a escolha da matéria-prima reutilizada.
“Gosto de ter coisas que os outros não têm”, assim o artesão explica o motivo da construção, que teve início em 1990, após Tito ter visto algo parecido em uma revista. Depois de mais de duas décadas recolhendo materiais, ele conseguiu sozinho construir uma casa com duas salas, cozinha, quarto e banheiro.
A moradia ganhou ainda a função de museu e os turistas que visitam a cidade argentina de Quilmes, onde está instalada a fábrica da tradicional cerveja que carrega seu nome, podem conhecer todos os detalhes que transformam essa casa em uma verdadeira obra de arte.
Mesmo sem beber cerveja, o artesão explica que das seis milhões de garrafas usadas, 100 mil são de cerveja. Segundo ele, essa “pode ser uma solução para o problema de moradia. É muito mais barato que uma casa de tijolos”. A alternativa já se mostra plausível e eficiente, através desse exemplo e também de outros espalhados pelo mundo, como o projeto “Casas de Botellas”, desenvolvido pela artesã boliviana Ingrid Vaca Diez, que já construiu seis casas deste tipo na Bolívia e pretende construir outras 20 na Argentina.
As garrafas dão um toque diferenciado à estrutura, não somente pelo design, mas também pela luminosidade natural que elas permitem que entre no ambiente, proporcionando redução nos gastos energéticos.
Tito explica que foi ele quem construiu cada detalhe da casa e que o novo projeto é a construção de um farol, no mesmo estilo, que deve ficar pronto nos próximos dois meses e será a nova moradia do artesão. Com informações do Clarín.com.
Redação CicloVivo
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