sexta-feira, 25 de março de 2011
RIO PRETO, MINAS GERAIS
Às margens do rio Preto, que divide os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro na região do município fluminense de Valença, a pequena cidade mineira de Rio Preto leva sua vida pacata. Eu conheci esta cidade num sábado de dezembro de 2008, junto com Ana Maria.
Tiramos algumas fotografias, todas mostradas aqui. Para quem vem de Valença, chegando ao distrito de Parapeúna, atravessa-se a ponte sobre o rio e chega-se à cidade. Muito simpática, por sinal. Da ponte sai uma avenida que corre para a direita; não como uma avenida paulistana, congestionada e cheia de prédios enormes de apartamentos ou de escritórios; mas uma rua pavimentada com paralelepípedos, árvores no canteiro central, poucos carros e muitos casarões antigos.
Do outro lado, em Parapeúnas, uma antiga estação ferroviária serve de sede para a subprefeitura local. A estação se chamou Rio Preto até 1943, mesmo não ficando no município que lhe dava o nome e muito menos no estado mineiro. Aí, passou a se chamar Parapeúna, para mostrar que não era uma estação mineira. Porém, quando a estação foi construída em 1880, foi-o por causa da cidade mineira, embora a linha acompanhasse o rio pelo lado fluminense.
Já há 40 anos os trilhos do ramal de Jacutinga não existem mais. Era a ligação por trilhos entre as cidades do Rio de Janeiro e a cidade de Santa Rita do Jacutinga, ponto final do ramal logo depois de a linha atravessar o rio. Ali, outra linha se juntava, da Rede Mineira de Viação e que ligava Soledade, região de Caxambu e São Lourenço, a Barra do Piraí. Nada disso existe mais: as linhas desapareceram todas nos anos 1970.
Rio Preto, no entanto, continua com seu marasmo e sua poesia.
créditos, link aqui.
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