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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Exibição de obras de Leonardo Da Vinci provoca frenesi em Londres


National Gallery reuniu a maior parte das pinturas conhecidas do artista. Curador classifica mostra como 'uma oportunidade sem precedentes'. Não estão na exposição os mais famosos de todos - a "Mona Lisa", que fica no Louvre, em Paris, e o mural "A Última Ceia", exibido em Milão, que não podem ser movidos para outras localizações. Apesar de poucas exceções como essas, a National Gallery reuniu praticamente todas as pinturas conhecidas de Da Vinci de Milão, onde ele foi artista da corte para o governador da cidade, Ludovico Sforza, de 1482 a 1499. A organização ainda está confiante de que a coleção, que inclui empréstimos de todo o mundo, representa "a mais completa exibição de raras pinturas sobreviventes de Leonardo já realizada". O curador Luke Syson, que trabalhou por cinco anos na mostra, ficou quase às lágrimas ao descrevê-la na primeira de duas prévias à imprensa nesta terça-feira (8), realizadas para lidar com a grande demanda da mídia. "É uma oportunidade sem precedentes. Isso provavelmente não vai acontecer assim de novo. Por isso, é muito comovente pensar que realmente podemos ser capazes de entender Leonardo melhor coletivamente", afirmou. O pintor Ele disse que a exibição, que vai de 9 de novembro a 5 de fevereiro de 2012 e deve ser um sucesso de público, tem como objetivo se concentrar em Da Vinci o pintor, e não o cientista, inventor, engenheiro, matemático ou sábio. "Em primeiro lugar e acima de tudo, Leonardo foi treinado como pintor e pensava como pintor, mesmo quando estava fazendo outras coisas. Para ele, a visão era o sentido primordial". A mostra foi originalmente inspirada na restauração feita pela galeria da "Virgem das Rochas" e pela primeira vez as duas versões da mesma obra, pertencentes à National Gallery e ao Louvre, serão exibidas juntas. Também está na mostra a obra "Salvator Mundi", mistério digno do livro de Dan Brown "O Código da Vinci", que apenas recentemente foi atribuída a Da Vinci, com sua autenticidade ainda sendo questionada por alguns. Listada pela National Gallery como um trabalho original de Da Vinci, a pintura foi vendida na Sotheby's em 1958 por 45 libras, embora na época se acreditava ter sido feita por um dos alunos de Da Vinci. De acordo com a ARTnews, o trabalho é agora propriedade de um consórcio de negociadores, incluindo Robert Simon, especialista da Old Masters, em Nova York. A obra atualmente é avaliada por especialistas em 200 milhões de dólares. Simon disse à publicação que ela "não está à venda".

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